sábado, 1 de setembro de 2018


OS AFETOS E AFETAÇÕES DAS DRAMATIZAÇÕES DAS BRINCADEIRAS
NA INFÂNCIA
 

Cláudio Alves de Melo


1 – ABERTURA

Sabemos que a visão do observador não abraça a totalidade de determinada realidade, sendo assim, procuramos ampliar nossa visão, não só observando, mas vivenciando como pesquisador, buscando formas diferentes de enxergar a realidade dada. Atentamos para a diversidade, as perspectivas, as falas, gestos, propostas, ações, etc. de todos os membros dos espaços estudados e suas relações e, assim desenvolver um trabalho coerente. Desenvolvemos nosso pensamento partindo de trocas, de um movimento dialético, ou seja, aprender e ensinar ao mesmo tempo, vendo e revendo conceitos, e principalmente, reconhecendo a criança como protagonista de todo processo, sem esquecer-se da importante função do mediador – o professor, no desenvolvimento do processo de desenvolvimento infantil.
Quando pensamos infância, brincadeiras e educação, precisamos considerar o contexto escolar e a conectividade entre instituição, educador e educando, não necessariamente nesta ordem. Nosso trabalho problematiza o tema a partir da observação e vivência com uma turma do 5º ano (ensino fundamental) e com participantes de uma oficina de contação de histórias. Queremos colocar neste trabalho, lauda a lauda, nosso pensamento em relação ao tema partindo de experiências pessoais e profissionais, problematizando a brincadeira e em que elas afetam principalmente as crianças.
Cabe dizer que é de extrema importância que a educação infantil não seja em hipótese nenhuma colocada numa posição de inferioridade em relação às outras fases escolares. Ao contrário, ela deve ser vista como parte importante do desenvolvimento intelectual da criança. É sabido que a infância é um período da vida humana que acontecem mudanças que vão marcar para o bem ou para o mal a vida do sujeito, influenciando direta e indiretamente no seu desenvolvimento. Sendo assim, presumimos que seja interessante instigarmos os educadores a produzirem atividades educativas e lúdicas que estimulem o desenvolvimento intelectual e cognitivo da criança de forma agradável e cativante.
A criança na idade escolar precisa ser inserida em espaços de ensino formais ou não que primem por serem espaços educativos que respeitem a criança, como sujeito de direito, considerando sua preferência, individualidade e seu tempo. Precisamos entender que cada criança possui peculiaridades e tempo díspares que orientam especificadamente seu processo de aprendizagem. Sendo assim, precisamos pensar a educação “[...] preservando o papel central do sujeito ativo e subjetivo, que constrói seu próprio mundo psicológico, em constante relação e confronto com o mundo psicológico dos outros e o meio externo em geral”. (VASCONCELLOS, VALSINER, 1995, p. 19).


2 – DISCUSSÕES TEÓRICAS

2,1 – Afetos e Afetações na UMEI/Niterói – Primeiro Espaço

Caracterização Teórica do 1º Espaço: UMEI/Niterói. A observação participativa ocorreu nos dias 18/09, 25/09, 02/10 e 09/10. Logo no primeiro dia observamos a escola como um todo: a escola é de porte médio, possui cerca de 300 alunos matriculados em dois turnos, as salas de aula são médias e razoavelmente iluminadas, possuem ar condicionado, mas alguns não estão funcionando, algumas dessas salas estão precisando de uma nova organização. As turmas possuem entre 15 a 25 alunos, mas da pra realizar um bom trabalho organizando-as. A escola trabalha com projetos, e nesse período está trabalhando com a temática “violência praticada contra as mulheres”.
A sala dos professores possui um ótimo tamanho, porém não é organizada, tem uma mesa central com algumas cadeiras, um sofá, outra mesa com um laptop com internet, estantes com vários livros, um armário com jogos e brinquedos, e outras cadeiras que ficam encostadas em uma das paredes da sala, possui também um bebedouro. A sala da direção também possui um bom tamanho. Durante esse período do estágio supervisionado além de observamos a escola, conversamos muito com a professora supervisora de campo, a qual nos atendeu muito bem, foi muito atenciosa, ela falou um pouco da turma e nos passou várias informações sobre o plano de curso.
A turma do 5º ano é composta de educandos na faixa etária entre 9 e 14 anos. É composta na maior parte de meninos. Há apenas 7 meninas. De forma geral a turma é tranquila. Os educandos participam bastante. A relação educando/professora é muito boa. No entanto, apesar de ser uma turma de 5º ano constituída de crianças grandes, falta brincadeiras.
Percebemos durante nossa observação do cotidiano da turma a pouca preocupação dos educadores com as brincadeiras das crianças, daí vimos uma inquietante tema – “Os afetos e as afetações das dramatizações das brincadeiras na criança que aprende brincando” – que estimulasse uma reflexão a cerca das brincadeiras na escola e o quanto elas poderiam ajudar no desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança. Pensamos que a brincadeira deve estar presente no território escolar e que esta pode fazer parte do fazer pedagógico do educador, tornando esse fazer mais atraente, divertido e inovador. Sendo assim, o processo ensino aprendizado consegue de fato transmitir saberes: objetivos e subjetivos. A brincadeira se torna para a criança uma ponte entre a imaginação e a realidade, ou seja, a brincadeira dá a criança condições de descobrir novos significados em relação à realidade, e mais, “[...] a criança, por força do instinto e da imaginação, cria as situações e os ambientes que a vida não lhe apresenta.” (VIGOTSKI, 2009, p. 98).
Pensamos que essencialmente a brincadeira mexe, ajuda, potencializa o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança. É por meio dela que a socialização entre as crianças acontecem, é por meio dela que as crianças experimentam novas possibilidades, é por meio delas que as crianças dão novos significados as suas realidades, é por meio delas que as crianças criam novas possibilidades, é por meio delas que as crianças imaginam o novo, o diferente, é por meio delas que as crianças colocam para fora seus afetos e suas afetações. E por meio dela a criança se satisfaz intensamente, ela vive concretamente o que imagina. È por meia delas que as crianças são afetadas.
Muitos educadores veem a brincadeira como uma ação sem valor pedagógico, sem sentido, e que sua função é a de divertir as crianças, possuindo o perfil único de entretenimento. Mas isso é um equívoco, na verdade, a brincadeira possui profunda relação com a criança. Vamos pensar em um menino brincando com um caminhão de brinquedo. Podemos afirmar que esse menino se relaciona de várias maneiras com o brinquedo durante a brincadeira, desde a imaginação, passando pela criação e manipulação, até a realização da brincadeira como “motorista de caminhão”. Vigotski (1989) diz que a criança quando brinca:

[...] quer e realiza seus desejos, permitindo que as categorias básicas da realidade passem através de sua experiência. A criança ao querer realiza seus desejos. Ao pensar, ela age. As ações internas ou externas são inseparáveis: a imaginação, a interpretação e a vontade são processos internos conduzidos pela ação externa. (ViGOTSKi, 1989, P. 114).
  
Para brincar a criança necessita de espaço, tempo, brinquedos atrativos, jogos divertidos que irão ajudar direta e indiretamente a ludicidade da brincadeira.
Cabe separar um espaço em nosso texto para falar sobre a questão de gênero em relação às muitas brincadeiras que ainda hoje são separadas por gênero. Sabemos que garotos e garotas ainda são separados por brincadeiras, e quando isso acontece delimita profundamente os papéis e funções sociais que deverão desempenhar quando adultos, ou seja, as brincadeiras nesse caso ajudam na construção social da divisão de gênero na sociedade.
Ariês (1981) no livro História Social da Criança e da Família mostra que na Europa de 1600, os brinquedos e as brincadeiras não eram separados, tão pouco brincadeiras de adulto e de criança. Garotos e garotas vestiam as mesmas roupas, brincavam com os mesmos brinquedos e brincadeiras, isso era natural e socialmente aceito. Mas que ao longo do tempo foi sendo separadas por sexo e por idade.
Sendo assim, como os Pedagogos podem utilizar a brincadeira como metodologia de ensino? O Pedagogo ou educador funciona como mediador no processo ensino/aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança. Por isso, presumimos que partindo de brincadeiras criativas, divertidas e atraentes, o Pedagogo pode em conjunto com a criança inventar novas ou inovar as brincadeiras, assim, o universo da criança é enriquecido ludicamente favorecendo seu desenvolvimento. Nessa ação coletiva de invenção e inovação das brincadeiras entre Pedagogos e crianças acontece a troca de antigos e a descoberta de novos conhecimentos.
Torna-se necessário separarmos tempo e espaço para as brincadeiras. É importante que a escola compreenda tal fato, pois ao brincar a criança também aprende mesmo nas brincadeiras sem planejamento, e o que é mais importante, elas próprias criam e imaginam a brincadeira, a qual possui um íntimo significado para elas. De fato, “A brincadeira é a escola da vida para a criança; educa-a espiritual e fisicamente. Seu significado é enorme para a formação do caráter e da visão de mundo do futuro homem.” (VIGOTSKI, 2009, p. 109). Cabe dizer que a partir delas os Pedagogos ou educadores podem idealizar novas brincadeiras lúdicas e pedagógicas, isto é, brincadeiras um pouco mais planejadas.
Vemos a brincadeira como importante instrumento no desenvolvimento da criança, visto que, as brincadeiras são “imagens e ações vivas” (VIGOTSKI, 2009, p. 98), que estimulam a criação, imaginação e a criatividade. O que a criança cria, imagina e dramatiza lhe causa concretamente prazer, lhe satisfaz. Assim, a realidade da criança se torna mais interessante, ganha novos signos.
Pensamos que a brincadeira deve ser mais que uma mera ação da criança, na verdade, essa ação – o brincar – deve ser valorizada e, a criança deve ser seu criador principal em todos os momentos do processo de criação e imaginação.


A preparação dos acessórios, das decorações, do figurino dá motivos para a criação plástica e técnica das crianças, Elas desenham, modelam, recortam, costuram, e, de novo, todas essas ocupações adquirem sentido e objetivo como partes de uma ideia comum que as inquieta. (VIGOTSKI, 2009, p. 99).


Sendo assim, não devemos inserir as crianças nas brincadeiras de forma impositiva ou impor brincadeiras, transformando-as em expressão de poder e falta de diálogo, isso limita a criatividade e a tomada de decisão da criança.


2.2 – Afetos e Afetações na Oficina “Quem Conta Apronta” – Segundo Espaço

Caracterização Teórica do 2º Espaço - Dentro desse contexto de análise e reflexão a cerca das brincadeiras, podemos dar como exemplo a oficina intergeracional “Quem Conta Apronta” que está sendo desenvolvido em uma comunidade pobre do município de São Gonçalo. Destacamos a oficina citada como uma das atividades mais emblemáticas e produtivas das desenvolvidas no Projeto Comunitário “Polar(idades). Esta oficina possui um viés educativo e se realiza por meio da contação de histórias, mas a história não deve ser contada apenas oralmente, mas deve ser utilizado outras formas de linguagens, e dentre as formas de linguagens mais usadas a “dramatização” está em primeiro lugar.
A oficina acontece mensalmente, possui caráter geracional por ser desenvolvida com pessoas idosas e crianças de 7 à 12 anos (avós e netos), esses devem formar duplas, escolherem ou criarem uma história, e decidirem que linguagem utilizarão – jogral, verso, poema, cordel, dramatização – para contar a história. Percebemos que as crianças se engajam mais no planejamento e desenvolvimento da mesma, transformando-a em uma grande brincadeira. Ou seja, Para Vigotski (2009, p. 100): “Podemos analisar a brincadeira como forma dramática primeira que se diferencia por uma especificidade preciosa, qual seja, a de congregar, numa só pessoa, o artista, o espectador, o autor [...], o decorador e o técnico.” Para elas, do planejamento até a execução é um divertimento, visto que fazem uso de brinquedos, fantoches, fantasias, material de leitura, sucata, instrumentos musicais, etc, elas se realizam, elas se satisfazem com tudo isso. Elas dramatizam todo o processo.
Ao final, abrimos uma roda de conversa para debatermos temas que foram percebidos durante o transcorrer da oficina. Podemos afirmar que as crianças envolvidas na oficina aprendem brincando. No entanto, estamos atentos no processo e não no resultado, visto que:


O importante não é o que as crianças criam, o importante é que criam, compõem, exercitam-se na imaginação criativa e na encarnação dessa imaginação. [...], tudo - desde as cortinas até o desencadeamento final [...] deve ser feito pelas mãos e pela imaginação das crianças, e somente assim, a criação dramática adquire para elas todo o seu significado e toda a sua força. (VIGOTSKI, 2009, p. 101).


Este projeto, bem como a oficina “Quem Conta Apronta” foram muito bem aceitos pela comunidade e continuam sendo desenvolvidos.
O local onde desenvolvemos a referida oficina merece destaque, pois era um local frio, triste, e durante três meses, trabalhamos na limpeza e adequação da sala, arrumamos e estruturamos o espaço, transformando-o, o azul anil presente nas paredes foi substituído por várias cores, colocamos também móveis e acessórios multicoloridos, o que deu ao local um tom de alegria A participação na Oficina “Quem Conta Apronta” vem sendo assídua, e a relação dos participantes com aquele lugar é de amor e cuidado, tornando-o ponto de encontro, de gargalhadas, de educação, de criação, de imaginação, de brincadeiras...
Sendo assim, esse tipo de atividade proporciona articulação, interação e troca de saberes entre os pares – mediador/participantes, avós/netos, adultos/crianças, crianças/crianças.
Visto isso, torna-se importante realizarmos uma reflexão prático-teórica: Vigotski (1989) diz que, o conhecimento e a subjetividade são construídos dentro de um processo sócio-histórico e não como afirmam outros estudiosos, os quais afirmam que tanto o conhecimento quanto a subjetividade são construídos naturalmente. Para Vigotski (1989), o desenvolvimento humano não acontece linearmente, o que poderia ser previsível, ao contrário ele afirma que para cada indivíduo existem peculiaridades, e que as relações e interações sofrem a todo o momento transformações. Daí, presumimos que seja necessário levarmos em consideração o contexto de cada sujeito e de seu desenvolvimento. O sujeito enquanto criança sente o mundo intensamente, portanto, experiências coletivas como a Oficina “Quem conta Apronta” são ferramentas interessantes e importantes, que favorecem no desenvolvimento humano.
Pensamos que a atividade relatada não só articula-se com a brincadeira, como se coloca como espaço de atuação do Pedagogo, na perspectiva de ensinar fora do espaço formal de ensino – sala de aula – de forma divertida. Em outras palavras: ensinar brincando ou afetar brincando. Esse tipo de abordagem realizada na oficina estimula outro tipo de prática pedagógica, uma pedagogia que observa, ouve e media, uma pedagogia que afeta, uma pedagogia que atua na dimensão informal da educação.
Nos dois espaços citados, estivemos observando atentamente o comportamento dos sujeitos – adultos e crianças e as relações – envolvidos no processo das brincadeiras, porém, nos preocupamos em realizar uma análise reflexiva mais profunda a cerca do desenvolvimento das crianças envolvidas, das afetações que as brincadeiras provocam no processo ensino aprendizagem, na construção da subjetividade da criança quando aprende brincando. Pensamos ser tudo isso importante para nosso crescimento profissional na área da Educação Infantil.


3 - ENCERRAMENTO

Buscamos aqui, em nossas reflexões e discussões, dar um olhar diferenciado em relação às brincadeiras, reforçando a ideia de que elas são necessárias e importantes no desenvolvimento subjetivo, cognitivo e intelectual da criança, e ainda produz conhecimentos para a criança e para todos os envolvidos. Procuramos observar também, as brincadeiras coletivas e como estas se desenvolviam. Percebemos que estas se desdobravam em outros processos que davam formas bem consistentes ao ato de brincar.
Nos dois espaços relatados presenciamos idas e vindas marcadas por emoções que jamais vou esquecer, momentos inesquecíveis de brincadeiras marcadas por inusitadas descobertas, mas também por brincadeiras que provocaram certo tipo de silenciamento. No primeiro espaço pude sentir na prática fatos desfavoráveis a motivação da separação de tempo e espaço para as brincadeiras. No segundo, vivencio concretamente a possibilidade de ruptura com a forma tradicional de educar, e vejo que é possível desenvolver uma educação utilizando linguagens que não sejam somente as formais, mas linguagens que utilizem novas narrativas, abertas as diferenças, aos afetos e as afetações do novo.
A brincadeira em si sempre foi usada nos espaços formais e informais de ensino infantil, mas pode ser um campo de descobertas, de novidades que nos afeta profundamente nos fazendo enxergar melhor o mundo criativo e imaginativo das crianças, e ainda nos entender como tudo isso afeta os envolvidos no processo.
Talvez para entender a importância das brincadeiras e seus afetos e afetações, precisamos entrar no mundo da imaginação infantil, sentindo, pensando e agindo como uma criança, exatamente assim:
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida

De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
Depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo...

Aquarela - Toquinho

Pensamos ser preciso um esforço em ampliar a visão das práticas pedagógicas e lúdicas, criando novas possibilidades nos espaços de educação, sejam eles formais ou informais. É possível que a brincadeira livre ou planejada favoreça o surgimento dessas possibilidades.


4 – REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS

ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTL, 1981.

VALSINER, J, Perspectiva Co-construtivista na Psicologia e na Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

VIGOTSKI, Lev. S. A Criação Literária na Idade Escolar. In: Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.

VIGOTSKI, Lev. S. A Criação Teatral na Idade Escolar. In: Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.

VIGOTSKI, Lev. S. A Formação Social da Mente. 3ª Ed. São Paulo. Martins Fontes, 1989.



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