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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018


ANÁLISE DE MATERIAL DE ALFABETIZAÇÃO
BURANELLO, Cristiane. Letramento e alfabetização linguística, 1º ano / Cristiane Buranello. 2ª edição. São Paulo: Escala Educacional, 2008. (Coleção conhecer e crescer)
 Imagem relacionada

Cláudio Alves de Melo


A cartilha possui um formato estrutural com temas enumerados de 1 a 12, os quais são organizados da seguinte forma: são sugeridos inicialmente temas em formato de textos de acordo com a necessidade de estimulação das crianças contextualizando-os com situações vivenciadas por eles no cotidiano, em seguida, é realizada uma atividade de interpretação do texto trabalhado e posteriormente é sugerido atividades ao aluno onde o mesmo venha a construir algo relacionado com o tema proposto. E por último é trabalhado a parte gramatical.

A cartilha enfatiza a utilização de textos, os quais são trabalhados a partir do todo, de forma ampla, com o objetivo de fazer com que a criança desenvolva melhor a fala, a escrita e a leitura. Os textos utilizados giram em torno de temas que fazem parte da realidade do aluno, assim o processo ensino/aprendizagem terá sentido para a criança.

A autora utiliza o método Construtivista de ensino, o qual prima pela construção do conhecimento a partir da própria criança, onde o educador e o material didático servem como meios que auxiliam aquisição do conhecimento. O educador se torna um mediador, ao invés de um explicador, dando oportunidades para que a criança possa desenvolver suas habilidades.

A autora usa no estudo da fala, textos como referência para a apresentação das frases, palavras e sílabas. Diferente das cartilhas convencionais que usam métodos tradicionais, trabalhando as palavras separadas em silabas, com o intuito de ensinar a criança fazendo-a pronunciar silaba por silaba. Dessa maneira, torna o processo de aprendizagem da criança fragmentada, onde a escrita se apresenta de forma dispare do que é falada em seu cotidiano, tornando mais difícil seu aprendizado. A cartilha analisada faz uso de textos com temáticas significativas para a criança, motivando-a a aprender.

Já a escrita é realizada por um processo mais amplo, onde a preocupação não é dar ênfase a palavra por si só, e sim trabalhar a própria palavra contextualmente, ou seja, trabalha a palavra inserida em um contexto que tem sentido para a criança durante o decorrer do processo de aprendizagem. As atividades propostas pela autora fazem com que a criança faça associação das imagens que são expostas no livro ao nome que corresponde às mesmas.

Os textos usados na cartilha são bem próximos à realidade vivenciada pelas crianças. Os textos utilizam linguagens verbais, não verbais e mistas. Com isso as crianças a partir de imagens e textos, podem com mais facilidade construir textos e identificar palavras. As atividades de interpretação instigam a criança a lerem os textos e, por eles serem construídos a partir da realidade com eixos temáticos, os quais dão uma possibilidade maior de compreensão da leitura. A cartilha estimula a criança a produzir mais conhecimentos a partir dos conhecimentos que já possui.

As temáticas colocadas nos textos da cartilha procuram enfatizar valores e conceituam atitudes que deveriam ser exercidas pelas crianças, tais como: as formas de comunicação, a importância do nome de cada pessoa, a escola é para todos, entre outros; correlacionando-as com a conceituação de objetos mais usados no cotidiano infantil, com isso a autora acredita que estimulará a criança à reconhecer esses objetos e a praticar tais atitudes. Como exemplo, citamos a atividade que apresenta imagens de mercadorias e manda as crianças fazerem uma lista de compra com tudo que ela ache necessário que haja em sua residência. Isto é, todas as atividades sugeridas na cartilha possuem como base ações que são praticadas no cotidiano de qualquer pessoa, assim, conforme a autora, a criança terá uma melhor compreensão e assimilação do conteúdo.

As ilustrações utilizadas na cartilha também são facilmente reconhecidas por elas, por estarem inseridas no uso cotidiano delas, e possuem como objetivo provocar o interesse das crianças em relação ao que está sendo estudado. Em determinado momento explicam, em outro complementam o que esta sendo exposto.

Resultado de imagem para BURANELLO, Cristiane. Letramento e alfabetização linguística, 1º ano / Cristiane Buranello. 2ª edição. São Paulo: Escala Educacional, 2008. (Coleção conhecer e crescer)A cartilha não defini conceitos, mas oferece subsídios para que a criança construa seu próprio conhecimento. É notório que a cartilha reconhece como relevante o conhecimento prévio, a vivência da criança no processo de ensino-aprendizagem, pois a autora acredita que sugerindo atividades a partir de situações vivenciadas pelas crianças, essas irão aperfeiçoar seus conhecimentos desenvolvendo sua cognição.

Para falar de uma maneira bem simples a nossa impressão sobre a cartilha, destacamos seus pontos positivos e negativos, a saber:

Pontos Positivos:
  • O fato de a cartilha levar em consideração os conhecimentos prévios da criança;
  • Contextualiza os conteúdos estudados com o cotidiano da mesma;
  • Apresenta atividades e projetos que complementam seu ensino.


Pontos Negativos:
  • A cartilha dá pouca ênfase na ortografia;
  • Trabalha de forma muito sintetizada a parte gramatical e consequentemente,
  • Trabalha poucos exercícios gramaticais.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018


PLANO DE AULA
Aprendendo as Operações Matemáticas Brincando

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Cláudio Alves de Melo
 Carolina Barrias
Thaysa Barbosa

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Instituição: Escola Municipal Professora Mª Cecília Fontinatto. (Fictícia)
Professor@s: Carolina Barrias, Cláudio Alves de Melo e Thaysa Barbosa. (Fictícios)
Disciplina: Matemática
Ano: 1º ao 5º - Ensino Fundamental
Turma: A1
Período: 2º Semestre

II. TEMA:

Tema Geral: Aprendendo Operações Matemáticas Brincando

Tema Específico: Aprendendo adição, subtração, multiplicação e divisão.

Conceito Fundamental: Dentro da matemática é possível ressaltar a matemática básica, na qual o estudo matemático se limita aos raciocínios simples e de resolução simples. A matemática simples compreende as operações matemáticas simples, são elas: adição, subtração, multiplicação e divisão.

III. OBJETIVO:

Objetivo geral: Aprender as quatro operações matemáticas fundamentais.

Objetivos específicos:

  • Trabalhar com as quatro operações matemáticas fundamentais;
  • Desenvolver processos de estimativa, cálculo mental e tabuada;
  •  Fazer com que o educando goste de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse e o prazer de aprender;
  • Fazer com que o educando pense produtivamente, desenvolvendo seu raciocínio utilizando recursos pessoais e enfrentando novas situações;
  • Desenvolver iniciativa, espírito explorador, criatividade e independência;
  •  Fazer com que o educando saiba como usar as operações matemáticas na resolução de problemas do dia a dia;
  • Tornar as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras;
  • Integrar várias dimensões da personalidade: afetiva, social, motora e cognitiva.



VI. CONTEÚDO

  1. *    Adição: compreende a junção de dois números em um só. É obtida na adição a ação de soma a fim de um número total;
  2. *      Subtração: compreende a operação matemática de remover um valor numérico de outro valor. Retirando assim uma parte do número total;
  3. *      Multiplicação: é a propriedade matemática utilizada para acrescentar um mesmo número repetidamente. É utilizada para facilitar a adição de números iguais;
  4. *      Divisão: compreende a operação onde, diferente da multiplicação, particiona-se o número total por partes iguais. A divisão só pode ser efetuada por um número diferente de 0 (zero);
  5. *      Situações problemas. 


V. DESENVOLVENDO TEMA

Trabalhar com jogos (brincadeiras) nas aulas de Matemática é uma das situações didáticas que contribuem para a criação de contextos significativos de aprendizagem para as crianças. Esta descoberta se deu no conjunto de uma série de transformações que o ensino experimentou nas últimas décadas, desde que educadores e instituições passaram a pautar sua prática por uma concepção de aprendizagem segundo a qual aprender significa elaborar uma representação pessoal do conteúdo que é objeto de ensino - quando as crianças constroem conhecimentos em um processo ativo de estabelecimento de relações e atribuição de significados.

Ensinar passou a ser compreendido como criar condições adequadas a esse processo e à realização de mediações com vistas a possibilitar avanços aos alunos. Com isso, novos critérios passaram a ser úteis para a tarefa do educador, como: organizar o ensino em torno de situações-problema que façam sentido para os estudantes e tornem necessária a construção ou reelaboração de conhecimentos para sua resolução; estabelecer relações com os fazeres que caracterizem o trabalho de uma determinada área de conhecimento; compreender as práticas culturais de uso de um determinado saber e as formas como os indivíduos, em geral, se relacionam com elas.

O desenvolvimento de cada indivíduo é marcado por três grandes instâncias de jogo: os jogos de exercício, em que a assimilação de novos conhecimentos, sobre si e sobre o mundo que o cerca dá-se na forma do prazer pela repetição dos primeiros hábitos; o jogo simbólico, em que a criança se apropria de conhecimentos sobre o mundo e conhece mais sobre si a partir da atribuição de diferentes significados aos objetos e as suas ações - em fantasias, em faz-de-contas ou na possibilidade de viver diferentes histórias; e os jogos de regras, em que o "como fazer" do jogo é sempre o mesmo, regulamentando uma interação entre pares - nesses jogos, a criança se depara com o desafio de se apropriar das regras e encontrar estratégias para vencer dentro do universo de possibilidades criado pelo jogo.

Muitos estudiosos defendem a presença do jogo (brincadeira) na escola, argumentando que para a criança em idade escolar, o jogo (a brincadeira), nas suas diferentes formas, é uma excelente via de acesso a novos conhecimentos, porque além de tornar significativo o encontro com novos saberes, também cria um contexto em que se apoderar desses conhecimentos tem uma razão mais próxima do ponto de vista infantil - ir bem no jogo - , além da razão que a escola sempre lhe apresenta, que é preparar-se para a vida futura.

Assim, pode-se considerar que dar ao jogo (brincadeira) um justo lugar dentro da escola, relacionando-o com conteúdos importantes de aprendizado, é uma forma de respeitar o modo como as crianças aprendem, dando a todos as crianças a chance de se relacionar com o conhecimento de uma forma mais prazerosa, significativa e produtiva.
Esse espaço para mediação do educador que o trabalho com jogos matemáticos possibilita é precioso. Pois um trabalho intencional e reflexivo, por parte dos educadores, com jogos na aula de Matemática permite:

1 - Oportunidades de observação;
2 – A possibilidade de variar as propostas de acordo com os níveis de trabalho das crianças;
3 - Trabalhar mais intensamente com aqueles que mais o necessitam.

Ou seja, é a partir da mediação do educador que os jogos matemáticos se transformam em contextos de aprendizagem para as crianças.

Isso ocorre nas ocasiões em que o educador organiza sequências de atividades a partir do jogo, de forma que os alunos possam:
a)      Tomar consciência do que sabem;
b)      Reconhecer a utilidade (economia, segurança) de utilizar determinados recursos (resultados memorizados, procedimentos etc.);
c)      Ter uma representação do que se deve conseguir e do que precisa saber;
d)     “Medir" seu progresso;
e)      Escolher, entre diferentes recursos, os mais pertinentes;
f)       Serem capazes de fundamentar suas opções, suas decisões;
g)      Estabelecerem relações entre os conhecimentos postos em destaque no jogo e os conhecimentos escolares.

Assim, o que caracteriza o jogo (brincadeira) como contexto de aprendizagem escolar é que na escola, diferentemente da vida social, o jogo não se encerra em si mesmo, não se justifica apenas pelo seu aspecto lúdico e, sim, é parte de uma sequência intencional de ensino, que contextualiza a resolução de problemas e o desenvolvimento de estratégias que se relacionam com o desenvolvimento de aprendizagens importantes de uma determinada etapa; que respeita os diferentes ritmos de aprendizagem das crianças, mas se compromete com o avanço de todos e a conquista de um conjunto compartilhado de saberes. E isso só é possível com a mediação atenta e cuidadosa de um educador que sabe aonde quer chegar.

Pensamos que a brincadeira deve estar presente no território escolar e que esta pode fazer parte do fazer pedagógico do educador, tornando esse fazer mais atraente, divertido e inovador. Sendo assim, o processo ensino aprendizado consegue de fato transmitir saberes objetivos e subjetivos.

Torna-se necessário separarmos tempo e espaço para as brincadeiras. É importante que a escola compreenda tal fato, pois ao brincar a criança também aprende mesmo nas brincadeiras sem planejamento, e o que é mais importante, elas próprias criam e imaginam a brincadeira, a qual possui um íntimo significado para elas. De fato, “A brincadeira é a escola da vida para a criança; educa-a espiritual e fisicamente. Seu significado é enorme para a formação do caráter e da visão de mundo do futuro homem.” (VIGOTSKI, 2009, p. 109).

Pensamos ser preciso um esforço em ampliar a visão das práticas pedagógicas e lúdicas, criando novas possibilidades nos espaços de educação, sejam eles formais ou informais. É possível que a brincadeira livre ou mediada favoreça o surgimento dessas possibilidades.


VI. RECURSOS DIDÁTICOS:

JOGO DAS OPERAÇÕES
(adição, subtração, multiplicação e divisão)

Ø  Materiais utilizados na confecção do jogo: superfície plana sólida, EVA, folhas de papel, cola quente, lápis de cor, hidrocor, tesoura, lápis de escrever, garrafa (pequena) de plástico, dados (3), tampinhas, durex, régua.

Ø  Montando o jogo:

1.      Monte a malha quadriculada com 5 colunas e 10 linhas, enumere estas linhas de 1-10 (baixo para cima). Na parte de cima do tabuleiro coloque o nome do jogo.
2.      Coloque os 3 dados dentro da garrafinha, selecione 5 tampinhas (estas tampinhas irão representar os jogadores, ou seja, o jogo terá 5 competidores).
3.      Faça uma base para colar a garrafinha em cima, isso dará exatidão ao balanço dos dados e evitará cair no chão.
4.       Faça os acabamentos e o tabuleiro estará pronto.

Ø  Vamos jogar?

1.      Posicione cada tampinha na direção das colunas (abaixo do número 1).
2.      Balance a garrafinha de modo que saia um valor em cada dado, a partir dos valores encontrados a criança fará uma conta usando as operações matemáticas;
3.   Ao realizar a conta a criança terá que fazer o resultado ser igual ao número indicado na malha, exemplo: 5x1=5        5-4: 1. A partir deste resultado (1), o jogador poderá andar até a primeira casa. E assim sucessivamente.

4.      Caso os números que saíram nos dados não forem possíveis de alcançar o número escrito na malha, o jogador terá que passar a sua vez.
5.      Faça o possível para usar mais de uma operação ao realizar as contas matemáticas.
6.      Vence o jogador que chegar ao número 10 primeiro.


VII. ATIVIDADES DIDÁTICAS PARALELAS:

*      Leitura de história infantil sobre Jogos e matemáticas
*   Rodinha de Conversa para discussão e compreensão das perguntas-problema e do roteiro do jogo, compreensão de imagens, etc.

VIII – AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual – realizada durante todo o decorrer do processo atentando principalmente a interação e integração dos alunos. Serão observados a participação, o desempenho e o interesse dos estudantes com o objetivo de trabalhar possíveis dificuldades.

XIX. BIBLIOGRAFIA:

VIGOTSKI, Lev. S. A Criação Teatral na Idade Escolar. In: Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.
Acessado em 07/12/2018 às 10h11min.
Acessado em 07/12/2008 às 11h44min.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018


Projeto de Extensão Revista Eletrônica “Polar(idades)”
(MODELO)



Bay Cláudio Melo


1 – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 - Título: Projeto de Extensão Revista Eletrônica “Polar(idades)”.

1.2 - Palavras-Chaves: revista eletrônica, publicação, infância, velhice.

1.3 – Vinculação Institucional: Instituto Virtual Polar(idades)

1.4. Coordenação:
Coordenador Editor Técnico:
Coordenadores Avaliadores ou Pareceristas:


2 - APRESENTAÇÃO

A revista eletrônica do Instituto Virtual Polar(idades) faz parte do processo de sistematização das informações do referido instituto. Este processo teve início com o Site Polar(idades), em seguida com o Blog Hoje Vou Falar Sobre...,  e a revista eletrônica fechará este processo que muito significará para a memória histórica do nosso instituto. Esta revista eletrônica será voltada para a publicação e divulgação de produções científicas de artigos e resenhas de livros, a fim de estimular as expressões científicas nas áreas da pequena infância e velhice, provenientes dos desdobramentos de eventos científicos, pesquisas e práticas realizadas na área da infância pequena e velhice. Haverá espaços para publicações de produções de pesquisadores convidados com prerrogativas intergeracionais.

A revista “Polar(idades)” busca ser instrumento de aprimoramento e de divulgação de trabalhos e experiências que costumam permanecer circunscritos às exigências das rotinas burocráticas de nossa instituição. Com isso, pretendemos contribuir com a interlocução científica entre os profissionais e participantes de nossas oficinas.


2 - JUSTIFICATIVA

A produção de uma revista eletrônica vinculada ao Instituto Polar(idades) propiciará uma maior divulgação e socialização da produção técnica e científica de temas relacionados à primeira infância e a velhice. Presumimos que tal experiência é uma excelente estratégia utilizada atualmente para divulgação de produções técnicas e científicas e tem se mostrado um intenso interesse em diversas áreas do conhecimento.

Dessa forma, a revista pretende estimular a reflexão dos leitores sobre os segmentos etários que constituem o que denominamos de idades polares da existência social, além de proporcionar a estimulação de produção científica de forma livre e gratuita. Funcionará como laboratório para desenvolvimento de habilidades e conhecimentos práticos de edição e difusão de produções científicas.

Ao ampliarmos os meios de divulgação e acesso aos resultados das pesquisas e práticas na área da infância e velhice e, da reflexão do interior do nosso instituto reforçaremos outra exigência própria à produção do conhecimento, o acesso e apropriação da mesmo por maior número possível de leitores (sujeitos).

A internet vem influenciando a prática profissional em várias áreas no mercado laboral contemporâneo. Portanto este trabalho tem como objetivo mostrar o quanto a internet é eficaz enquanto instrumento de trabalho de diversas áreas do saber. Sabemos que diversos profissionais trabalham com a sistematização de informações. Portanto, no decorrer de suas tarefas diárias os esses se deparam com a necessidade de:
  • Fazer anotações e produzir relatórios;
  • Construir inúmeros arquivos;
  • Registrar casos;
  • Dar diagnósticos;
  • Atualizar conhecimentos teóricos decorrentes de pesquisas;
  • Criar e integrar redes sociais e etc.



Seja qual for a profissão que não utilizar a internet como instrumento de trabalho, com certeza não atingirá todas as possibilidades de êxitos no gerenciamento de informações. Esse fato é inegável.

É de extrema importância a modernização da prática profissional de qualquer profissional em relação ao uso da internet. Apesar de algumas profissões serem consideradas singulares e diversas em relação as suas práticas, alguns profissionais desta área desconhecem ou menosprezam a potencialidade da internet. Por outro lado, muitos profissionais moram distantes dos centros formadores e a internet poderia subsidiar suas práticas levando novas informações e auxiliando-os na capacitação e formação em serviço.

Para tanto, não é importante saber somente que existe a internet ou saber acessá-la, e sim saber que os profissionais dessas profissões poderão usar a internet como instrumento de trabalho de forma criativa, percebendo sempre os avanços que a mesma oferece.

Sabemos que a internet pode ser útil aos profissionais que trabalham em:

Clínicas que registram uma diversidade de informações e desejam colaborar na compreensão, gerenciamento e tratamento dos seus usuários;
Em empresas que precisam de informações concretas sobre redes sociais;
Em ONG’s que precisam de planejamento, relatórios e avaliações de seus projetos;
Com pesquisadores que procuram ter acesso a pesquisas e análises sobre a realidade. Entre muitos outros.

Portanto, o uso da informática e da internet podem e devem fazer parte da instrumentalidade utilizada por quem quer que seja.

A internet pode ser aplicada de forma eficiente e eficaz na captação e divulgação dos trabalhos de qualquer profissão, no intuito de selecionar, informar, promover, dirigir e relatar de forma criativa a execução do fazer profissional.

A sistematização da prática “online” é uma prática que está sempre disponível para receber ou dar informações sistematizadas, isto é, implanta, extrai e reimplanta informações de informações, fornece indícios de assuntos, e destaca itens, facilitando a comunicação inter e multidisciplinar.

Portanto, o profissional moderno para conseguir alcançar sua potencialidade profissional na atualidade, deve realizar uma avaliação das metodologias de manejar e gerenciar informações. É necessário que os profissionais em seus campos de atuação desejem aprender os métodos modernos de gerenciamento de informações, adotando tecnologias e assumindo responsabilidades em relação aos rumos profissionais diante dos avanços tecnológicos na área de sistemas da computação, aplicando-os na prática profissional, de forma criativa.

A revista eletrônica que estamos propondo visa tornar fácil e atraente a leitura dos artigos, resenhas, relatórios, e etc que comporão a linha editorial das publicações. Acreditamos que, com isso, estaremos oferecendo aos nossos futuros leitores uma publicação eletrônica ágil, com uma visão crítica, propositiva, clara, objetiva e concreta sobre a realidade da sociedade.

Pretendemos estimular com esta iniciativa, o debate sobre o papel que cabe às políticas públicas e, aos espaços públicos no desenvolvimento dos projetos, ações, programas e leis voltados para a infância e velhice.

Sendo assim, a revista eletrônica “Polar(idades)” poderá ser um veículo com capacidade de divulgar e socializar os estudos e experiências que estão acontecendo nas áreas infância/velhice. Além de treinar e capacitar profissionais para utilizarem as várias formas da internet em seu cotidiano profissional.


3 - OBJETIVOS

3.1 - Objetivo Geral:

Organizar uma revista eletrônica vinculada ao Instituto Virtual Polar(idades) como instrumento de divulgação de produções científicas baseadas a partir de pesquisas e práticas cotidianas. Este projeto pretende simultaneamente realizar eventos científicos e cursos de extensão sobre temáticas norteadoras das edições, estendendo-se a outros projetos de diversas esferas.

3.2 - Objetivos Específicos:
  • Atualizar e capacitar profissionais de diversas áreas do saber, estimulando-os a serem criativos e propositivos, articulando a dimensão ética, técnico-operativa das práticas cotidianas desenvolvidas no âmbito dos projetos profissionais;
  • Construir redes intersetoriais de discussão na área da infância à velhice de interesse de várias áreas do saber;
  • Difundir o conhecimento produzido no instituto;
  • Assegurar mecanismo de publicação para profissionais em veículo com qualidade no meio profissional;
  • Favorecer a interlocução científica entre o instituto e outras instituições.



4 – METAS

l  Construir para a revista eletrônica um site;
l  Realização de edições eletrônicas semestrais, e edições especiais.
l  Realização de dois eventos anuais sobre os temas abordados nas edições, a fim de reunir as discussões em apresentações orais.


5 - METODOLOGIA

A revista eletrônica será publicada semestralmente via online, que contará com uma série de pré-requisitos que antecederão suas publicações.
  1. Divulgação através da internet a fim de estimular o acesso a cada publicação; pelo site oficial do Instituto “Virtual Polar(idades)” e, pelo blog “Hoje Vou Escrever Sobre...”
  2. Composição de um Corpo Editorial formado por: Coordenador Editor Técnico e Coordenadores Avaliadores;
  3. Definição de normas de publicação para artigos e resenhas de livros, etc.
  4. Definição de temática para a edição de lançamento e posteriores publicações.
  5. Envio dos pareceres finais do Corpo Editorial para a edição dos materiais.

Valorizaremos todos os tipos e formas de produção científica. Publicaremos diferentes materiais como artigos, resumos, resenhas, relatos de pesquisas, entre outros. As edições terão como referência os temas que norteiam os universos da infância e da velhice, mas estará aberta a outras áreas de estudo correlacionado-as com as temáticas proposta pelo corpo editorial, ampliando assim as discussões de profissionais de diversas áreas do saber. A política de aceite para publicação será definida por critérios de acordo com a temática da edição da revista, baseando-se principalmente em originalidade e adequação às normas de publicação (em anexo).


6 - PÚBLICO-ALVO

A revista eletrônica terá como foco trabalhos produzidos por profissionais de diversas áreas do saber, além de leitores que acessarem a revista pela internet.


7 - RECURSOS HUMANOS

Composição de um Corpo Editorial formado por:
Coordenador Editor Técnico
Coordenadores Avaliadores
Profissional de Apoio Técnico.


8 – RECURSOS MATERIAIS

A revista eletrônica “Polar(idades)” será desenvolvida nas dependências do próprio instituto utilizando-se computadores, laptops, material de escritório, etc, do mesmo.


9 – AVALIAÇÃO

A avaliação será vista como um processo permanente. Será realizada por meio de reuniões periódicas.


11 – PLANO DE TRABALHO
  • Coordenar a produção da revista eletrônica;
  • Criar a logomarca da revista eletrônica;
  • Construir site para hospedagem da revista eletrônica;
  • Elaborar a capa da revista eletrônica;
  • Elaborar ficha catalográfica;
  • Elaborar estrutura (sessões) da revista eletrônica,
  • Elaborar estatuto da revista eletrônica;
  • Elaborar normas de publicação da revista eletrônica;
  • Coordenar reuniões de trabalhos referentes aos assuntos da revista eletrônica;
  • Supervisionar estagiário/bolsista exclusivo do projeto de extensão;
  • Planejar os eventos (roda de conversa e ciclo de debates) ligados à revista eletrônica;
  • Contactar o IBICT para pleitear o ISSN da revista eletrônica;
  • Sistematizar todas as ações relacionadas à implantação e implementação da revista eletrônica;
  • Participar das reuniões de trabalho e de pesquisa.



10 - CRONOGRAMA

Atividades
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Coordenar a produção da “Revista Eletrônica”. Construir site de hospedagem, capa da revista, logo, estrutura, etc.
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X
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Lançamento. Será um número Especial, para podermos pedir o ISSN da mesma.



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Início da produção do 1º número.




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Lançamento do 1º número.





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Início da produção do 2º Número.






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Realização da “1ª Roda de Conversa” com intuito de estarmos debatendo publicamente os assuntos abordados no 1º número.







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Continuação da produção do 2º número.








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Lançamento do 2º Número da revista.









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Realização de um ciclo de debates envolvendo todos os autores com publicações no 2º número. Evento comemorativo do 1º aniversário da revista.










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Relatório e avaliação final











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12 – BIBLIOGRAFIA


VASCONCELOS, ANA MARIA DE. Relação teoria/prática: o processo de assessoria/consultoria
e o Serviço Social.Revista Serviço Social e Sociedade. Nº 56. Cortez Ed.

CHAUÍ, MARILENA DE SOUZA. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas,
São Paulo, 2003, Cortez Editora, 10ª edição.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6ª Edição. Editora Cortez,
2001.

FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon. O Processo de Reestruturação Produtiva e as Demandas
para o Serviço Social. Em Pauta - Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ. Nº 10. 1997.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação
Profissional. 11ª Edição. Editora Cortez. 1998.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social: crítica ao padrão emergente de intervenção
social.4ª edição. São Paulo: Cortez, 2007.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. - São Paulo: Perspectiva, 2008. 21. ed. - (Estudos; 85).









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