PLANO DE AULA
Aprendendo as Operações Matemáticas
Brincando
Cláudio Alves de Melo
I.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Instituição:
Escola Municipal Professora Mª Cecília Fontinatto. (Fictícia)
Professor@s:
Carolina Barrias, Cláudio Alves de Melo e Thaysa Barbosa. (Fictícios)
Disciplina:
Matemática
Ano:
1º ao 5º - Ensino Fundamental
Turma:
A1
Período:
2º Semestre
II.
TEMA:
Tema
Geral: Aprendendo Operações Matemáticas Brincando
Tema
Específico: Aprendendo adição, subtração, multiplicação e
divisão.
Conceito
Fundamental: Dentro
da matemática é possível ressaltar a matemática básica, na qual o estudo
matemático se limita aos raciocínios simples e de resolução simples. A
matemática simples compreende as operações matemáticas simples, são elas:
adição, subtração, multiplicação e divisão.
III.
OBJETIVO:
Objetivo geral:
Aprender as quatro operações matemáticas fundamentais.
Objetivos específicos:
- Trabalhar com as quatro operações matemáticas fundamentais;
- Desenvolver processos de estimativa, cálculo mental e tabuada;
- Fazer com que o educando goste de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse e o prazer de aprender;
- Fazer com que o educando pense produtivamente, desenvolvendo seu raciocínio utilizando recursos pessoais e enfrentando novas situações;
- Desenvolver iniciativa, espírito explorador, criatividade e independência;
- Fazer com que o educando saiba como usar as operações matemáticas na resolução de problemas do dia a dia;
- Tornar as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras;
- Integrar várias dimensões da personalidade: afetiva, social, motora e cognitiva.
VI.
CONTEÚDO
- Adição: compreende a junção de dois números em um só. É obtida na adição a ação de soma a fim de um número total;
- Subtração: compreende a operação matemática de remover um valor numérico de outro valor. Retirando assim uma parte do número total;
- Multiplicação: é a propriedade matemática utilizada para acrescentar um mesmo número repetidamente. É utilizada para facilitar a adição de números iguais;
- Divisão: compreende a operação onde, diferente da multiplicação, particiona-se o número total por partes iguais. A divisão só pode ser efetuada por um número diferente de 0 (zero);
- Situações problemas.
V.
DESENVOLVENDO TEMA
Trabalhar com jogos (brincadeiras) nas aulas de
Matemática é uma das situações didáticas que contribuem para a criação de
contextos significativos de aprendizagem para as crianças. Esta descoberta se
deu no conjunto de uma série de transformações que o ensino experimentou nas
últimas décadas, desde que educadores e instituições passaram a pautar sua
prática por uma concepção de aprendizagem segundo a qual aprender significa
elaborar uma representação pessoal do conteúdo que é objeto de ensino - quando
as crianças constroem conhecimentos em um processo ativo de estabelecimento de
relações e atribuição de significados.
Ensinar passou a ser compreendido como criar
condições adequadas a esse processo e à realização de mediações com vistas a
possibilitar avanços aos alunos. Com isso, novos critérios passaram a ser úteis
para a tarefa do educador, como: organizar o ensino em torno de
situações-problema que façam sentido para os estudantes e tornem necessária a
construção ou reelaboração de conhecimentos para sua resolução; estabelecer
relações com os fazeres que caracterizem o trabalho de uma determinada área de
conhecimento; compreender as práticas culturais de uso de um determinado saber
e as formas como os indivíduos, em geral, se relacionam com elas.
O desenvolvimento de cada indivíduo é marcado por
três grandes instâncias de jogo: os jogos de exercício, em que a
assimilação de novos conhecimentos, sobre si e sobre o mundo que o cerca dá-se
na forma do prazer pela repetição dos primeiros hábitos; o jogo
simbólico, em que a criança se apropria de conhecimentos sobre o mundo e
conhece mais sobre si a partir da atribuição de diferentes significados aos
objetos e as suas ações - em fantasias, em faz-de-contas ou na possibilidade de
viver diferentes histórias; e os jogos de regras, em que o
"como fazer" do jogo é sempre o mesmo, regulamentando uma interação
entre pares - nesses jogos, a criança se depara com o desafio de se apropriar
das regras e encontrar estratégias para vencer dentro do universo de
possibilidades criado pelo jogo.
Muitos estudiosos defendem a presença do jogo
(brincadeira) na escola, argumentando que para a criança em idade escolar, o
jogo (a brincadeira), nas suas diferentes formas, é uma excelente via de acesso
a novos conhecimentos, porque além de tornar significativo o encontro com novos
saberes, também cria um contexto em que se apoderar desses conhecimentos tem
uma razão mais próxima do ponto de vista infantil - ir bem no jogo - , além da
razão que a escola sempre lhe apresenta, que é preparar-se para a vida futura.
Assim, pode-se considerar que dar ao jogo
(brincadeira) um justo lugar dentro da escola, relacionando-o com conteúdos
importantes de aprendizado, é uma forma de respeitar o modo como as crianças aprendem,
dando a todos as crianças a chance de se relacionar com o conhecimento de uma
forma mais prazerosa, significativa e produtiva.
Esse espaço para mediação do educador que o trabalho
com jogos matemáticos possibilita é precioso. Pois um trabalho intencional e
reflexivo, por parte dos educadores, com jogos na aula de Matemática permite:
1 - Oportunidades de observação;
2 – A possibilidade de variar as propostas de acordo
com os níveis de trabalho das crianças;
3 - Trabalhar mais intensamente com aqueles que mais
o necessitam.
Ou seja, é a partir da mediação do educador que os
jogos matemáticos se transformam em contextos de aprendizagem para as crianças.
Isso ocorre nas ocasiões em que o educador organiza
sequências de atividades a partir do jogo, de forma que os alunos possam:
a) Tomar
consciência do que sabem;
b) Reconhecer
a utilidade (economia, segurança) de utilizar determinados recursos (resultados
memorizados, procedimentos etc.);
c) Ter
uma representação do que se deve conseguir e do que precisa saber;
d) “Medir"
seu progresso;
e) Escolher,
entre diferentes recursos, os mais pertinentes;
f) Serem
capazes de fundamentar suas opções, suas decisões;
g) Estabelecerem
relações entre os conhecimentos postos em destaque no jogo e os conhecimentos
escolares.
Assim, o que caracteriza o jogo (brincadeira) como
contexto de aprendizagem escolar é que na escola, diferentemente da vida
social, o jogo não se encerra em si mesmo, não se justifica apenas pelo seu
aspecto lúdico e, sim, é parte de uma sequência intencional de ensino, que
contextualiza a resolução de problemas e o desenvolvimento de estratégias que
se relacionam com o desenvolvimento de aprendizagens importantes de uma
determinada etapa; que respeita os diferentes ritmos de aprendizagem das
crianças, mas se compromete com o avanço de todos e a conquista de um conjunto
compartilhado de saberes. E isso só é possível com a mediação atenta e
cuidadosa de um educador que sabe aonde quer chegar.
Pensamos que a brincadeira deve estar presente no
território escolar e que esta pode fazer parte do fazer pedagógico do educador,
tornando esse fazer mais atraente, divertido e inovador. Sendo assim, o
processo ensino aprendizado consegue de fato transmitir saberes objetivos e
subjetivos.
Torna-se necessário separarmos tempo e espaço para
as brincadeiras. É importante que a escola compreenda tal fato, pois ao brincar
a criança também aprende mesmo nas brincadeiras sem planejamento, e o que é
mais importante, elas próprias criam e imaginam a brincadeira, a qual possui um
íntimo significado para elas. De fato, “A brincadeira é a escola da vida para a
criança; educa-a espiritual e fisicamente. Seu significado é enorme para a
formação do caráter e da visão de mundo do futuro homem.” (VIGOTSKI, 2009, p.
109).
Pensamos ser preciso um esforço em ampliar a visão
das práticas pedagógicas e lúdicas, criando novas possibilidades nos espaços de
educação, sejam eles formais ou informais. É possível que a brincadeira livre
ou mediada favoreça o surgimento dessas possibilidades.
VI.
RECURSOS DIDÁTICOS:
JOGO DAS OPERAÇÕES
(adição, subtração, multiplicação e
divisão)
Ø Materiais
utilizados na confecção do jogo: superfície plana sólida, EVA, folhas de papel,
cola quente, lápis de cor, hidrocor, tesoura, lápis de escrever, garrafa
(pequena) de plástico, dados (3), tampinhas, durex, régua.
Ø Montando o jogo:
1. Monte
a malha quadriculada com 5 colunas e 10 linhas, enumere estas linhas de 1-10
(baixo para cima). Na parte de cima do tabuleiro coloque o nome do jogo.
2. Coloque
os 3 dados dentro da garrafinha, selecione 5 tampinhas (estas tampinhas irão
representar os jogadores, ou seja, o jogo terá 5 competidores).
3. Faça
uma base para colar a garrafinha em cima, isso dará exatidão ao balanço dos
dados e evitará cair no chão.
4. Faça os acabamentos e o tabuleiro estará
pronto.
Ø Vamos jogar?
1. Posicione
cada tampinha na direção das colunas (abaixo do número 1).
2. Balance
a garrafinha de modo que saia um valor em cada dado, a partir dos valores
encontrados a criança fará uma conta usando as operações matemáticas;
3. Ao
realizar a conta a criança terá que fazer o resultado ser igual ao número indicado
na malha, exemplo: 5x1=5 5-4: 1. A
partir deste resultado (1), o jogador poderá andar até a primeira casa. E assim
sucessivamente.
4. Caso
os números que saíram nos dados não forem possíveis de alcançar o número
escrito na malha, o jogador terá que passar a sua vez.
5. Faça
o possível para usar mais de uma operação ao realizar as contas matemáticas.
6. Vence
o jogador que chegar ao número 10 primeiro.
VII. ATIVIDADES
DIDÁTICAS PARALELAS:
Leitura de história infantil sobre Jogos e matemáticas
Rodinha de Conversa para discussão e
compreensão das perguntas-problema e do roteiro do jogo, compreensão de
imagens, etc.
VIII – AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual – realizada durante todo
o decorrer do processo atentando principalmente a interação e integração dos
alunos. Serão observados a participação, o desempenho e o interesse dos
estudantes com o objetivo de trabalhar possíveis dificuldades.
XIX.
BIBLIOGRAFIA:
VIGOTSKI, Lev. S. A
Criação Teatral na Idade Escolar. In: Imaginação e criação na infância. São
Paulo: Ática, 2009.
Acessado em 07/12/2018 às
10h11min.
Acessado em 07/12/2008 às
11h44min.
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